sábado, 4 de dezembro de 2010

A COZINHA ALQUÍMICA DA ARTISTA PLÁSTICA ANGELICA PEDROSO

Essa idéia surgiu em parceria com um amigo, químico e terapeuta floral, André Gabriel, que frequentando a galeria/ateliê da artista e almoçando com a artista sugeriu que ela ampliasse seu talento artistico e intuitivo para a cozinha.
Angelica, além da pintura, se dedica a descobrir a alquimia dos alimentos na sua cozinha com cores, sabores e combinações inusitadas que despertam os sentidos junto com a satisfação de se alimentar saudavelmente. Parte do principio vegetariano, pois é vegetariana há 25 anos e  sua alimentação preserva a energia da comida viva - com raríssimas exceções faz uso de algum queijo biodinâmico. Os azeites extra virgens, as combinações de especiarias e temperos frescos produzem o toque alquímico. 
Com o suporte de André Gabriel, Angelica foi desenvolvendo um jeito muito particular de cozinhar. Na verdade quase nada e cozido e sim amornado. As comidas são preparadas em recipientes de barro, pedra ou ferro. O sal utilizado é o sal do Himalaia, e Angélica já avisa que bem pouco sal é a tônica, dando ênfase ao sabor da natureza mesmo.
 Angelica vive essa comida e seu modo de vida estão balizados na simplicidade e criatividade. Cada período que pode durar um ou dois meses, ela elabora um único prato, sempre fazendo  referências a algum pintor, ou quadro.
O primeiro prato de sua Cozinha Alquímica foi o  TAMATETE, homenageando Paul Gaugain - hortaliças preparadas cruas e amornadas na panela de barro capixaba  com realce de  especiarias combinadas para acender a alquimia do sabor e sensação. O prato é servido com nectar Carmim: tomates crus e fatias de polpa de côco verde fresco que ficaram em cúrcumã. 
Serve-se àgua de côco verde, e naturalmente um bom vinho. Quando encontra, o vinho pode ser orgânico, que possui baixo teor de sulfetos usados como conservantes e responsáveis pela temida ressada do vinho.
 Angelica mora perto de protutores de alimentos, e faz uso se alimentos orgânicos em grande maioria, mas explica que nem sempre é possível 100 % orgânico, porém os produtos são de ótima procedência. 
A galeria mantém exposição permanente e para visitar é preciso agendar uma horinha, claro que na eventual venda de obras o almoço é cortesia da artista. Os projetos continuam e já fermentam o livro de sua Cozinha Alquímica com o suporte do terapeuta André Gabriel.

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